Descrição
Em nossos separadores, o processo de separação do óleo no fluxo de descarga do compressor, ocorre por três fenômenos físicos:
1 – Redução da velocidade do gás de descarga — pelo aumento de seção da tubulação ( o próprio corpo do separador de óleo), para que as gotas de óleo percam energia cinética, e não consigam permanecer no fluxo do gás;
2 – Mudança de direção — obtida fazendo-se a entrada da tubulação de descarga, lateralmente ao corpo do separador, forçando as gotas de óleo “bater” em sua parede, dificultando que consigam permanecer no fluxo de gás;
3 – Coalescencia — obtida com uma tela de aço montada no interior do separador de óleo, onde as pequenas gotas ficam presas, e através da coalescencia formam gotas maiores, que escorrem para o fundo do separador de óleo. Devido ao seu tamanho e baixa energia cinética, essas gotas, não conseguem permanecer no fluxo de gás.
O óleo assim separado é armazenado no fundo do separador de óleo, devidamente protegido da zona de turbulência do fluxo. Este volume fica armazenado no próprio separador de óleo, na pressão de descarga, e irá alimentar o carter dos compressores, eliminando-se assim a necessidade do pulmão de óleo. O nível de óleo no separador pode ser monitorado através de visores de nível, com esfera flutuante. Devido o separador de óleo trabalhar na pressão de descarga, para sua correta utilização recomenda-se que o compressor seja equipado com um regulador de nível de óleo eletrônico.
-> Tipo de Gás Refrigerante
-> Capacidade do Sistema ( Kw )
-> Temperatura de Evaporação ( °C )
-> Temperatura de Condensação ( °C )
Tabelas de Capacidades: R22; R134A; R407C; R404A
Observações:
– O diâmetro da conexão do separador de óleo deve ser igual ou maior, que o diâmetro da linha de descarga;
– A montagem do separador de óleo é sempre vertical e recomenda-se que esteja o mais perto possível dos compressores.
– As tabelas de capacidade foram calculadas considerando-se Temperatura de Condensação +45 °C. Caso o projeto tenha uma condensação diferente, utilize o fator de correção da capacidade.


